Conversational commerce: o comércio como ambiente de diálogo, através de diferentes meios de comunicação
Raphael Vasconcellos é VP/Head of Creative Shop do Facebook e trouxe para o Fórum E-Commerce Brasil a tendência do varejo online que tem despontado em diversos mercados, principalmente o asiático: o conversational commerce. Traduzindo, seria algo como o comércio de conversação. É quando o comércio eletrônico é realizado por vários meios de conversação.
Hoje, cada vez mais pessoas querem entrar em contato com as empresas por meio de mensagens – ainda que não seja exatamente para realizar uma compra. Elas querem tirar dúvidas, fazer sugestões… Mas o e-commerce pode se aproveitar desta tendência.
De acordo com dados que Vasconsellos trouxe em sua apresentação, na Ásia (onde esse mercado já é bastante explorado, onde a conversa sobre conversational commerce já está bastante avançada), 2/3 das pessoas pontuaram que comprariam mais online se pudessem fazer isso por mensagens.
Neste período de quarentena, se viu como as lives se tornarem comuns. De acordo com sua experiência no mercado, o VP afirmou que é possível fazer delas anúncios, que depois podem se desdobrar em conversas com os clientes, ocasionando vendas.
Foi apresentado o case de uma empresa asiática que transformou o seu catálogo de produtos em figurinhas do WhatsApp, assim, ficou mais fácil de mostrar os produtos para os clientes. Isso naturaliza a conversa, tornando-a mais simpática ao consumidor, aumentando a possibilidade de conversão.
Para o grande e para o pequeno
Ao ser questionado se isso também funcionaria para os pequenos lojistas, Vasconsellos foi taxativo: funciona principalmente para eles! De acordo com ele, o uso dessas ferramentas para negócios foi pensado exatamente para operações menores e não para empresas muito grandes, que podem, inclusive, estruturar suas próprias plataformas. “Os pequenos usam melhor e de forma mais fluida as plataformas de conversa que já existem, como WhatsApp, Messenger e Facebook Shop”, pontuou o VP.
Para quem quer começar, a dica dele é:
- Defina o tom de voz da sua marca
- Avalie as plataformas e os seus parceiros técnicos
- Construa > teste > aprenda > repita
Não deixe o seu cliente falando sozinho!