E-commerce: saiba como iniciar suas vendas online com uma loja virtual própria ou de terceiros.
Você sabe o que é e-commerce? Esse modelo possibilita que transações comerciais – isto é, a compra e venda de produtos e serviços – sejam feitas pela internet. Funciona assim: o cliente acessa a loja virtual a qualquer hora e de onde estiver, pelo computador, celular ou tablet, escolhe os produtos, finaliza a compra e recebe o pedido no endereço desejado.
O e-commerce traz muitas oportunidades para lojas e empresas que buscam conquistar novos clientes, aumentar as vendas e ganhar visibilidade. Afinal, quem vende online expõe sua marca e seus produtos para compradores de todo o país, não se limitando a quem passa por sua loja física.
Além disso, cada vez mais pessoas estão optando por comprar pela internet, motivadas pela comodidade e conveniência de fazer o pedido em poucos cliques e recebê-lo onde preferirem.
Uma pergunta muito comum é: o que é possível vender em um e-commerce? A verdade é que, hoje em dia, praticamente todo tipo de produto é vendido pela internet, de eletrônicos e roupas a alimentos, bebidas e móveis. É por isso que lojistas de todos os tamanhos e segmentos apostam no e-commerce próprio, ou no de terceiros, num modelo conhecido como “marketplace”, para alavancar resultados, expandir a base de clientes e vender cada vez mais.
O e-commerce traz benefícios para quem vende e para quem compra. Neste post, você conhecerá todos eles, os diferentes canais digitais de venda e as características que tornam este modelo tão vantajoso!
Afinal, o que é e-commerce?
A definição do dicionário diz tudo: e-commerce – abreviação em inglês para “electronic commerce”, ou seja, “comércio eletrônico” – é um modelo que possibilita a compra e venda de bens e serviços pela internet, por meio de um dispositivo como celular, computador ou tablet.
O e-commerce funciona como uma loja virtual, onde o empreendedor anuncia e vende seus produtos para clientes de todo o país. Na prática, o primeiro passo é colocar a loja no ar, com sua identidade visual e toda a infraestrutura necessária para a operação, como a implementação de serviços de segurança e meios de pagamento, listando os produtos disponíveis no seu estoque.
Depois, é hora de receber pedidos: o cliente acessa sua loja, adiciona os produtos ao carrinho e finaliza a transação. Você deve estar bem atento a esta etapa, pois, depois dela, você irá preparar e enviar os itens ao endereço informado pelo consumidor no momento da compra. Você pode vender seus produtos em uma loja própria ou em um marketplace, que é como um grande shopping center virtual. Alguns varejistas maiores também permitem que lojistas parceiros anunciem e vendam seus produtos em seus sites. A Americanas, por exemplo, é, ao mesmo tempo, um e-commerce e um marketplace.
Americanas e o e-commerce no Brasil
O e-commerce surgiu no início da década de 90 e revolucionou a forma de consumo, multiplicando as possibilidades e gerando novas demandas de mercado.
A pioneira no Brasil foi a loja virtual Book Net, em 1995, que mais tarde se tornaria o Submarino, loja incorporada pelo grupo americanas s.a. Já o primeiro e-commerce 100% brasileiro foi a Americanas.com, que surgiu em 1999 e ainda está entre as lojas eletrônicas mais acessadas do país.
A Americanas foi o primeiro e-commerce brasileiro a apostar nas vendas B2B e também nos live commerces, que conquistaram clientes por todo o país.
Essa história de inovação e pioneirismo marcou a Americanas na história do comércio virtual brasileiro e construiu uma experiência única e conhecimento sólido. Essas características tornaram a empresa a melhor opção para vendedores e consumidores de todos os tamanhos e segmentos, por oferecer, além da estrutura e tecnologia, a credibilidade e segurança que só uma marca com mais de 95 anos de história pode oferecer.
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E-commerce no Brasil e no mundo
Há décadas, o comércio digital cresce ano após ano, mas com a pandemia da Covid-19, esse processo acelerou e chegou a resultados inéditos. Novos consumidores passaram a comprar tudo online, desde alimentação até itens de luxo. Segundo dados da Statista, enquanto em 2019, as vendas do comércio virtual no mundo ultrapassavam pouco a marca de 3 bilhões de dólares, até 2027, a projeção indica que o faturamento do e-commerce deve chegar a mais de 8 bilhões de dólares.
E-commerce: o mercado que não para de crescer
Assim como no mundo, no Brasil o comportamento do consumidor está em evolução, fazendo com que o mercado de e-commerce cresça cada vez mais.
Para se ter uma ideia, em 2023, as receitas das compras online aqui no Brasil totalizaram quase 186 bilhões de reais, segundo dados da Statista. Isso representa mais que o dobro do valor de 2019 e um crescimento de 9,5% em relação a 2022.
O levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) também aponta esse crescimento das vendas no e-commerce em 2023. Segundo o estudo, o mercado digital atingiu R$ 185,7 bilhões de vendas em 2023. Já os pedidos, chegaram a marca de 395,11 milhões a um ticket médio de R$ 470. Outro dado importante da pesquisa é o perfil de compradores que configura 60% de mulheres e 40% de homens.
Segundo a mesma pesquisa, a projeção para 2024 é ainda mais animadora, sendo que as vendas podem chegar a R$ 205,11 bilhões até o fim do ano. A ABComm também projeta um ticket médio maior, que deve chegar a até R$ 490 por cliente. Já os pedidos, podem alcançar os 418,6 milhões, com um total de 91 milhões de compradores.
Principais categorias
Algumas categorias específicas se destacaram na vendas, como:
- eletrodomésticos,;
- eletrônicos;
- telefonia;
- casa e decoração;
- moda e acessórios.
Share do mercado
O mercado nacional se divide entre as cinco regiões do país, sendo que cada uma delas apresenta um peso diferente na distribuição de pedidos. O sudeste, por exemplo, concentra 55% dos pedidos.
No cenário mundial, o Brasil está em destaque! Segundo dados da Statista, na previsão de crescimento do varejo digital até 2025, o Brasil fica em primeiro lugar, acumulando uma expectativa de 20,73% na taxa de crescimento anual. Isso significa que, de acordo com a previsão, o Brasil ficará à frente de países como Estados Unidos, Argentina, Turquia e Rússia.
Esses números evidenciam a mudança de comportamento do consumidor, que compra cada vez mais pela internet, e deixam claro: o e-commerce veio para ficar.
Top 10 dos países com previsão de maior taxa de crescimento anual do varejo até 2025:
*Fonte: Statista – Retail e-commerce sales CAGR from 2022 to 2025, by country
Quais são os maiores modelos de e-commerces do Brasil?
Existem e-commerces para todos os nichos, necessidades e perfis de consumidores. O Submarino, por exemplo, é referência entre o público jovem, se destacando na venda de livros, eletrônicos e itens do universo “geek”. A Americanas, a maior loja da internet, vende uma enorme seleção de produtos, funcionalidades e serviços.
Existem alguns tipos de e-commerce, vamos falar um pouco sobre eles:
B2C (business to consumer)
É o modelo mais popular, em que as transações são realizadas entre a loja e os consumidores finais, seja na loja física ou no e-commerce. Um bom exemplo desse modelo de vendas é a Americanas.
B2B (business to business)
Nesse formato, empresas vendem soluções para outras empresas. Ou seja, as transações acontecem apenas entre CNPJs. Um bom exemplo é a Americanas Empresas, que vende para negócios, comércios, companhias e outras marcas.
B2E (business to employee)
Essa é uma relação entre empresa e funcionários, na qual o cliente final é o colaborador da empresa. Nesse modelo mais recente, o empregador pode oferecer produtos e serviços, próprios ou de parceiros, com condições especiais.
B2G (business to government)
São negociações entre empresas privadas e governo, normalmente firmadas por concorrência pública.
B2I (business to individuals)
Esse modelo tem a atenção focada em indivíduos, independentes de serem empresas ou consumidores finais. Aqui, a jornada do cliente é personalizada e pode ser mais duradoura.
C2C (consumer to consumer)
Clientes vendem para outros clientes, por meio de redes sociais ou através de sites como mediadores. Esse formato tem a internet como principal aliada, conectando pessoas com interesses em comum.
B2B2C (business to business to consumer)
Essa é a união entre dois modelos já apresentados anteriormente, o B2B (business to business) e o B2C (business to consumer). De forma simples, é uma negociação feita entre empresas com objetivo de vender para o público final.
Como funciona o e-commerce próprio?
Um e-commerce próprio é aquele em que o lojista vende seus itens em um site só dele, podendo ser adicional à sua loja física ou até seu único canal de vendas.
Abrir um e-commerce próprio traz muitos benefícios, por ser mais econômico do que manter uma loja física e permitir a venda para mais clientes, de todos os lugares, mas quem busca começar a vender pela internet precisa se atentar a alguns passos.
Passos para criar seu e-commerce:
1. Escolha o segmento com o qual você irá atuar e, a partir dessa definição, escolha os produtos que você irá vender e os seus fornecedores.
2. Depois, escolha uma plataforma para colocar a sua loja no ar.
3. Invista em segurança…a sua e a do seu cliente! Implemente soluções antifraude, que auditem os pedidos efetuados e que ofereçam uma experiência segura para quem compra com você.
4. Agora, é só vender! Com os produtos no ar, e as soluções de pagamento e segurança implementadas, você vai começar a receber pedidos.
5. Vendeu? É hora de preparar o pedido para envio. Capriche na embalagem e despache-o com agilidade!
6. Entrega feita! O recebimento do produto é o auge da experiência do cliente, porque quem compra online espera ansioso pelo pedido.
7. O pós-venda é tão importante quanto as etapas anteriores. Entre em contato com o cliente, pergunte se o pedido chegou em bom estado e se ele está satisfeito com a compra. Essas atitudes ajudam a fidelizar o consumidor!
Agora que você já entendeu todas as etapas envolvidas no processo de venda online, você perceberá como apostar em um marketplace pode ser vantajoso para você, como varejista, e também para o seu negócio.
Ao anunciar e vender seus produtos em uma grande loja virtual como a Americanas, por exemplo, você pula alguns dos passos acima e divide responsabilidades com a plataforma, pois você passa a contar com seus serviços de auditoria antifraude, entrega e logística, além de oferecer meios de pagamento diferenciados e economizar com a hospedagem e segurança do seu site, entre outros custos.
Quando vale a pena vender no e-commerce?
Vender no e-commerce traz muitos benefícios:
- Sua loja fica aberta 24h por dia, sete dias por semana;
- Você pode conquistar clientes de todo o Brasil, e não só na sua região;
- Investimento inicial e custos inferiores aos de uma loja física;
Porém, o modelo de e-commerce é ideal para lojistas que já tenham uma marca sólida e dinheiro para investir em serviços de segurança, logística e publicidade.
Se a sua loja ainda não se consolidou, não se preocupe: você pode aproveitar a estrutura dos e-commerces maiores por meio dos marketplaces, ganhar mais visibilidade, melhorar seus resultados e ainda aumentar seu público – e suas vendas!
Como falamos, o marketplace é como um grande shopping center online. O modelo oferecido por grandes lojas virtuais possibilita que parceiros anunciem e vendam seus produtos em seus sites, aproveitando sua infraestrutura, contando com sua segurança e exibindo seus itens para sua base de clientes.
Além disso, alguns marketplaces oferecem soluções de logística e publicidade, reduzindo os custos gerais da operação, e, na maior parte das vezes, não há investimento inicial; normalmente, o marketplace só cobra uma comissão por venda realizada.
Qual o custo para criar e manter um e-commerce?
Manter um e-commerce no ar envolve alguns custos, como os relacionados à plataforma, os com serviços de segurança, de publicidade e gateways de pagamento, isto é, as soluções que possibilitam transações online.
A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima que uma loja virtual pode levar uma média de 12 a 19 meses para cobrir seu investimento inicial e atingir o ponto de equilíbrio, isto é, pagar todos seus custos sozinha. Por isso, vale ter uma reserva financeira que segure cerca de dois anos dos gastos do seu negócio. Alguns deles incluem:
- A plataforma que hospeda a sua loja;
- Campanhas de marketing para conquistar clientes e ganhar visibilidade;
- O ERP, sistema de gestão empresarial que mostra suas vendas, o estoque, e os departamentos financeiro e de logística da sua loja, entre outros.
Os marketplaces podem ser uma alternativa mais barata, porque não há investimento inicial. Você não paga nada para se cadastrar ou anunciar seus produtos, só uma comissão por venda realizada, e ainda reduz custos com meios de pagamento, segurança e publicidade, porque passa a contar com a infraestrutura, visibilidade e com a base de clientes das maiores lojas da internet.
Logística: tudo que você precisa saber para começar seu e-commerce
Criar uma estrutura de logística para o seu e-commerce é um processo importante e cheio de detalhes. É indispensável que você tenha um excelente planejamento em cada passo do processo para conquistar e agregar valor à experiência do cliente com a sua marca.
Controle de estoque, cálculo de frete, empacotamento dos produtos, tempo de entrega e outras atividades compõem sua estrutura logística. Para conseguir administrar cada detalhe, é preciso mapear as etapas e os principais elementos, e escolher as estratégias que melhor se encaixam com o objetivo e o público-alvo do seu e-commerce.
Segundo uma pesquisa da Capterra, 73% dos consumidores esperam que o e-commerce ofereça entregas ultrarrápidas. Esses dados só deixam ainda mais clara a importância de pensar, planejar e investir na estrutura logística, independentemente do tamanho e segmento do seu negócio.
Para começar, de acordo com o modelo do seu negócio, é fundamental que você leve em consideração três pontos: redução de custos, revisão de gastos e satisfação dos clientes. Assim, você controla o que entra e o que sai, sem permitir que a qualidade final do serviço seja comprometida.
Estoque e gestão logística
Começando pelo controle de estoque, é importante que o armazenamento de produtos seja feito por categorias similares, de forma organizada, para permitir uma identificação rápida dos itens. Quando esse processo é feito de forma eficiente, a gestão fica muito mais simples e até a lucratividade do negócio pode ser positivamente impactada.
Softwares
Existem também softwares de gestão de estoque, que podem te ajudar a encontrar informações atualizadas sobre os produtos e mercadorias em trânsito. Com eles, você gerencia o catálogo, sincroniza os dados e automatiza o controle. Toda essa organização pode ser um grande diferencial na tomada de decisões importantes sobre o futuro do seu negócio.
Ruptura
Ainda sobre o estoque, fique de olho na atualização de produtos esgotados para evitar que clientes tentem realizar uma compra e encontrem o aviso de “item indisponível”. Essa situação afeta a experiência com a sua marca e pode custar a perda daquele potencial cliente.
Transportadora
A escolha da transportadora também é determinante para o bom funcionamento do seu processo logístico. Escolher entre enviar suas mercadorias pelos Correios ou por transportadora depende principalmente do tamanho dos seus produtos. Os maiores e mais pesados podem ser mais vantajosos por transportadoras, por causa das altas taxas adicionais dos Correios.
Prazos
Além do custo, você precisa garantir um bom prazo de entrega e segurança para seus clientes. Tome essa decisão levando em consideração que cada produto precisa de proteção proporcional ao seu valor e importância.
Armazém
Avalie também a possibilidade de usar operadores de fulfillment, uma ótima opção para pequenos empreendedores que precisam de ajuda com espaço de armazenamento, embalagem, emissão de etiquetas e transporte.
Para evitar problemas com logística reversa, altos custos e falhas na comunicação, aposte em uma estrutura bem planejada de todo o fluxo logístico, tecnologias adequadas que possam acelerar processos e simplificar sua operação, e organização das informações para conseguir não só conduzir a rotina de expedições, mas também se comunicar claramente com os clientes.
Caso opte pelas vendas através de um marketplace, não deixe de contar com as soluções de logística integradas ao canal e que podem facilitar – e muito – esse processo para sua loja.
Marketing digital: seu e-commerce nas redes
Ao ouvir falar sobre uma marca pela primeira vez, o que você faz? Procura no Google? No Instagram? Em outras redes sociais? Independentemente da plataforma onde você faz a primeira busca, uma coisa é certa: não encontrar o que deseja ou encontrar um resultado negativo pode até te fazer desistir da compra.
A internet transformou os padrões de consumo e é por isso que o marketing digital se tornou o seu aliado número um na conquista de novos clientes. A digitalização do varejo já é uma realidade: os e-commerces não param de crescer e ter forte presença virtual não é mais uma opção. Você precisa posicionar sua marca nesse ambiente para fazer parte da concorrência.
O marketing digital oferece muitas soluções e diversas estratégias, que se encaixam em cada tipo de negócio e atendem a diferentes objetivos. Dessa forma, você consegue direcionar o tráfego, de forma consciente, do topo do funil até a conversão de vendas e fidelização de clientes.
Antes de qualquer coisa, é importante que você faça uma análise de mercado e de público, entenda o que seus potenciais clientes estão procurando e o que seus concorrentes estão entregando. Só depois disso, você deve partir para o planejamento. Alguns canais e ferramentas que vão te ajudar nesse processo são:
SEO
É a sigla para Search Engine Optimization, que significa otimização do sistema de buscas. Podemos dizer que essa ferramenta vai te ajudar a melhorar as suas páginas, otimizando o posicionamento nos resultados orgânicos. Ou seja, ela ajuda a colocar sua loja no topo das buscas e, consequentemente, aumenta a quantidade de visitas e visualizações.
Pra ter uma boa aplicação de SEO é importante verificar coisas como: links internos e externos (entre páginas de qualidade), definir boas palavras-chave de acordo com o seu segmento, criar bons títulos e subtítulos, fazer boas descrições da página, otimizar imagens, criar URLs amigáveis, melhorar a velocidade de carregamento, e mais.
Google Ads
Essa é a ferramenta número um de conversão com intenção de compra. Lá você vai encontrar diferentes tipos de campanha, como institucional da marca, Google Shopping, remarketing dinâmico, rede de pesquisa e outras.
Independentemente da sua escolha, é fundamental que a segmentação de público seja bem feita, de acordo com o seu público-alvo. Ela pode ser definida por contexto, tópicos, localização, demografia ou interesse. Quanto mais você entender sobre a persona do seu negócio, mais claro o processo de segmentação será.
Redes sociais
A presença do e-commerce nas redes sociais ajuda a reforçar a marca e a criar uma relação mais próxima de engajamento com potenciais consumidores. Também conhecido como Social Commerce, esse é um enorme mercado que você pode explorar e expor sua vitrine, de forma dinâmica e interativa. Não menos importante, elas também ajudam a gerar mais tráfego tanto para o seu site quanto para os seus outros canais.
Essa é uma das melhores maneiras de divulgar produtos e lançamentos, impulsionar ações especiais, comunicar novidades, entender os elogios e críticas à sua marca e aumentar o alcance. Tudo isso, sem falar das ferramentas internas de vendas de plataformas como o Instagram, que possibilitam que com apenas alguns cliques e sem sair da plataforma, os usuários possam consumir seus produtos.
E-mail marketing
Essa é uma ferramenta simples e acessível que pode te ajudar a atingir clientes em diferentes etapas do funil de compra, cada um de uma forma específica. Com grande alcance e alto retorno financeiro, essa estratégia te ajuda a desenvolver comunicações mais eficazes pros objetivos do seu e-commerce.
Um ponto importante é entender que todo usuário recebe uma grande quantidade de e-mails por dia, então é importante pensar em conteúdos relevantes para aquele público específico e escrever assuntos curtos, que ao mesmo tempo chamem a atenção e deixem claro qual é o conteúdo daquela comunicação.
Anúncios nos marketplaces
É muito comum que cada plataforma de marketplace tenha sua própria ferramenta de ads. Com ela, você pode se destacar dentro do site e fazer seus produtos chegarem a um público ainda maior.
A Americanas, por exemplo, tem um hub completo de publicidade que ajuda a acelerar negócios de diferentes tamanhos e segmentos, com estratégias de comunicação baseadas em insights comportamentais. Lá você vai encontrar formatos diferenciados, que vão além do site e podem te ajudar a divulgar produtos em outros veículos e plataformas.
Saiba escolher suas métricas
Métricas são os resultados de performance digital estratégica que o seu e-commerce apresenta. Com esses resultados você pode avaliar o desempenho, chegar a insights sobre o negócio, extrair ideias, e traçar novos objetivos.
Existem diversas ferramentas online que te ajudam a monitorar em tempo real o comportamento dos seus consumidores e as ações relacionadas ao seu site. Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, disse a famosa frase: “O que pode ser medido, pode ser melhorado”, e as métricas certas vão te ajudar nessa missão.
Confira algumas das métricas mais importantes para o e-commerce:
CAC (Custo por Aquisição de Clientes)
Essa é a média entre a soma de quanto foi investido na aquisição de novos clientes e o número total de clientes adquiridos. Sobre essa métrica vale considerar que se o CAC for maior do que o consumo médio de cada cliente, sua loja estará no prejuízo, precisando reavaliar toda a estratégia.
CVR (Conversion Rate)
A taxa de conversão é o índice de quantos dos usuários que visitaram seu e-commerce consumiram algum produto. O objetivo aqui é conquistar a maior taxa possível. Quando essa taxa fica abaixo do esperado, significa que por algum motivo, as pessoas que entram no seu site não estão finalizando nenhuma compra.
CPC (Cost Per Click)
O CPC mede o custo de cada click realizado no anúncio e pode ser usado como forma de meta ou limitação de gastos em plataformas de publicidade digital, como o Google Ads ou a americanas advertising.
Ticket médio
Para chegar ao ticket médio da sua loja o cálculo é simples, basta dividir o valor total das vendas pelo número de pedidos. Cada setor tem um ticket médio diferente, então é importante que você conheça o seu e trabalhe para manter seu e-commerce acima da média do mercado.
Taxa de rejeição
Também conhecida como bounce rate, é o percentual de usuários que entram no seu site e saem sem clicar em nada. Esse pode ser um importante indicativo de que o seu e-commerce não está atrativo para quem chega até ali. Uma boa estratégia pode ser uma revisão do site, com uma equipe focada em experiência do usuário (UX), tanto de designers quanto de redatores, que possam construir uma nova estrutura, mais atrativa e intuitiva. Reveja também a precificação e apresentação dos seus produtos.
Abandono de carrinho
Para chegar nesse número você deve dividir o número de pessoas que colocaram algum produto no carrinho pelo total de pessoas que realizaram alguma compra. Esse dado geralmente aponta para problemas como o preço do frete e meios de pagamento, por aparecer justamente na fase de fechamento da compra.
ROI (Return On Investment)
Esse dado pode medir o retorno gerado em qualquer investimento no seu e-commerce. Assim, você vai poder entender se determinados investimentos estão gerando lucros ou prejuízos. O cálculo de retorno sobre investimento é simples e pode ser essencial para entender a realidade do seu negócio.
ROAS (Return On Advertising Spend)
Essa é uma métrica bem similar ao ROI porém, focada em resultados de publicidade. Ela funciona da mesma forma, dividindo a receita sobre os investimentos em anúncios pagos. Esse dado é fundamental para determinar o sucesso das campanhas e ações digitais.
Provavelmente, nem todas essas métricas farão sentido para o seu negócio e seus objetivos. Antes de começar a monitorar, é fundamental que você estude quais são os dados que vão ajudar a sua marca a conquistar os objetivos e metas traçados.
Nesse processo, tome muito cuidado com as chamadas métricas de vaidade, que são aquelas que não agregam nenhum valor real para o seu negócio, mas fazem você se sentir bem. O número de curtidas em um post ou página do Facebook ou Instagram, por exemplo, pode gerar vendas de fato ou um retorno real e mensurável para o negócio? Alinhe as expectativas sobre a missão das redes sociais, selecione suas métricas de sucesso e é hora de vender!
Um e-commerce, diversas frentes!
Até aqui, você já percebeu que existem diferentes formas de chegar até os seus clientes, desenvolver um relacionamento comercial duradouro e vender muito mais. Com o desenvolvimento e acesso cada vez mais facilitado da internet, esses pontos de contato se multiplicam e potencializam suas oportunidades.
Conversational commerce ou C-commerce
Como o próprio nome diz, o conversational commerce é qualquer tipo de conversa entre o seu e-commerce e o cliente em tempo real, através de aplicativos de mensagens. A demanda por esse tipo de atendimento aumentou muito durante a pandemia, com as barreiras dos canais tradicionais. Essa foi a oportunidade perfeita para o conversational commerce se estruturar e cumprir seu papel em um momento crítico, especialmente para o comércio.
Com essa ferramenta os clientes podem executar uma série de ações sem precisar entrar diretamente no e-commerce, coisas como solicitar informações sobre pedidos, fazer pagamentos, ter acesso a outros produtos, acompanhar a entrega, tirar dúvidas e mais.
A automação do atendimento ao cliente proporciona uma série de benefícios. Um deles é a escalabilidade, que ajuda a acelerar as vendas e alcançar novos clientes. Outra grande vantagem é o aumento dos índices de satisfação dos clientes, que recebem um atendimento muito mais personalizado, rápido e eficiente.
Segundo uma pesquisa do Facebook, 89% dos brasileiros entrevistados afirmaram que enviam mensagens para empresas perguntando sobre produtos e serviços, antes de finalizarem a compra. Outro insight importante para o setor é que 66% dos entrevistados se sentem mais confiantes e 55% mais conectados pessoalmente à marca quando trocam mensagens com a empresa.
Esse formato veio para transformar o setor e tornar a vida do consumidor muito mais prática e cômoda. Essa inteligência de mercado pode ajudar a colocar a sua marca na lista de preferências do seu público-alvo, além de aumentar sua receita a médio e longo prazo.
Voice commerce
Assistentes virtuais como Alexa, Siri e Google Assistant pareciam uma realidade distante há poucos anos, mas agora já estão presentes na rotina de muitas pessoas no Brasil e no mundo. Esses dispositivos ajudam a facilitar tarefas do dia a dia e também funcionam como suporte para pessoas com necessidades especiais, aumentando a acessibilidade.
O Voice commerce surgiu do uso desses assistentes virtuais para a compra de produtos, tudo apenas com comandos de voz, sem precisar de nenhum clique. Para oferecer esse tipo de experiência completa, sua loja precisa estar integrada ao software que aquele cliente usa. Caso essa integração não aconteça, o usuário poderá pesquisar pelo produto por voz mas na hora de realizar a compra, será necessário utilizar o celular ou o computador.
Mas, foque na sua persona!
Antes de aderir a essa estratégia, é indispensável que você saiba que esse formato ainda atende a um público de nicho, ou seja, não poderá ser utilizado pela maior parte do mercado brasileiro. Ainda existem muitas barreiras, como adesão à tecnologia e recorte econômico. Porém, esse é um excelente momento de se adiantar e sair na frente, com um forte diferencial competitivo, quando essa modalidade expandir.
Para se adequar tecnologicamente, além de investir na API adequada para esse tipo de adaptação, trabalhe o SEO do seu negócio e ajuste a linguagem, com foco na comunicação por voz. Conte com profissionais especializados e com conhecimento de mercado. Essa é a melhor forma de realizar esse processo de forma satisfatória e obter os melhores resultados.
O voice commerce vai aumentar a agilidade das compras, oferecer flexibilidade ao consumidor, personalizar a experiência, aumentar a acessibilidade e ajudar a sua marca a dar mais um passo de inovação. Assim como toda tecnologia, é importante que você avalie a relevância dessa novidade para o seu negócio e entenda como ela pode ajudar os seus clientes.
Digital commerce
A diferença entre E-commerce e Digital commerce é que enquanto o primeiro tem por objetivo disponibilizar produtos em um site de compra, o segundo envolve tecnologia, marketing, pessoas e conteúdos ricos para vender usando a internet e a loja física ao mesmo tempo, sem importar onde acontecerá a finalização da compra. Isso significa que nesse formato a experiência real e digital se complementam.
Mesmo as marcas que não trabalham com uma estratégia específica para Digital commerce já estão lidando com esse tipo de compra, uma vez que os próprios consumidores já têm o hábito de, mesmo dentro da loja, pesquisar preços e outros produtos pelo celular. Se esse movimento já está acontecendo de forma involuntária, por que não usá-lo de forma proposital com estratégias próprias?
A partir dessa pergunta, muitos lojistas estão passando a integrar as experiências e investir em um processo mais envolvente. Para começar, essa modalidade precisa ser focada nos dispositivos móveis, que estão sempre com os compradores e ajudam nas decisões rápidas de compra. Logo, o primeiro passo é oferecer a melhor usabilidade na versão mobile do seu site, torná-la intuitiva e com carregamento rápido.
Uma estratégia que pode facilitar a integração e aumentar a satisfação é o modelo que permite que o público que faz sua compra online possa retirar o produto na loja física. Dessa forma, se cria mais uma oportunidade de venda, uma vez que você ainda pode aproveitar a visita do cliente para oferecer outros produtos e aumentar seu faturamento.
São muitas as estratégias possíveis para aplicar o Digital commerce e otimizar a experiência dos consumidores da sua loja, basta analisar tanto a realidade deles quanto a sua e encontrar as possibilidades mais relevantes.
M-commerce
O M-commerce, também conhecido como Mobile commerce, está muito ligado ao Digital commerce, mas não é a mesma coisa. Essa modalidade é 100% focada na experiência mobile, ou seja, por dispositivos móveis como celular ou tablet. Nesse formato, existem 3 formas de realizar a compra: pelo navegador, por aplicativos ou direto pelas redes sociais.
Assim como qualquer outro formato, esse exige cuidados específicos para não comprometer a experiência do cliente, como priorizar a responsividade do site para impedir desistência de compra por dificuldades técnicas, garantir a segurança dos dados pessoais e de pagamento e disponibilizar aplicativos que podem tornar o processo muito mais simples. É importante manter em mente que a tecnologia precisa ser uma facilitadora e não um obstáculo na relação entre a marca e seu público.
Estar onde seus clientes estão e tornar a compra na sua loja muito mais fácil do que na concorrência é um caminho para, além de conquistar novos clientes, fidelizá-los e aumentar o Lifetime Value (LTV). Mesmo após a pandemia, as marcas que mantiverem essa relação têm maiores chances de manterem a relevância em seus mercados.
Público e personas: o alvo principal do seu e-commerce
Você já percebeu a importância de conhecer o seu público, principalmente quando o assunto é marketing digital. Mas a verdade é que compreender as personas da sua marca será importante em quase todas as etapas do negócio.
Vamos começar pela definição. Persona é a representação do seu cliente ideal. Ou seja, você reúne as características, qualidades, defeitos, objetivos e necessidades que esse público específico da sua marca apresenta. Você ainda pode enriquecer essa pesquisa adicionando elementos ainda mais específicos, como dados demográficos, classe social, estilo de vida, hábitos de consumo, canais de comunicação e outros.
Não confunda persona com público-alvo. Enquanto a persona é específica e idealiza o cliente que você quer alcançar, o público-alvo é mais abrangente e generalizado sobre o grupo de consumidores com características em comum e com interesse no seu negócio.
Confira um exemplo de persona para um e-commerce de roupas femininas:
“Ana Beatriz, 35 anos, casada há 2 anos. Formada em administração, Bia, como seus amigos gostam de chamar, trabalha como analista em uma grande empresa do setor imobiliário, em São Paulo. Ela não tem e não planeja ter filhos, mas é muito apegada ao seu gato Dior. De segunda a sexta ela vai à academia às 06h e sai de casa para trabalhar às 08h, chegando de volta às 19:30h. Ela acompanha todas as blogueiras entre 30 e 40 anos que falam sobre um estilo de vida mais próximo da sua realidade, suas favoritas são as que, assim como ela, amam moda. Ana Beatriz tem um estilo elegante e confortável, adora boas combinações de cores e tudo que seja prático e fácil.”
O exemplo acima é bem completo e pode gerar uma série de ideias sobre comunicações, promoções, brindes, campanhas e muito mais. Você consegue perceber como esse exercício vai além de simples características e humaniza o cliente ideal?
Vale mencionar que uma marca pode ter mais de uma persona, mas é importante não perder o foco do que realmente importa e ainda assim, definir uma persona principal que sempre fará parte do processo de decisão.
Para criar a persona da sua marca, pense sobre as características pessoais, profissionais, emotivas, da rotina, os problemas. Depois disso, é só analisar a combinação de todos esses fatores e estruturar a sua persona.
O principal incentivo para você começar esse processo é que quanto mais focada e específica a comunicação é, mais efetiva ela se torna para um nicho. Esse é o caminho para oferecer uma experiência de compra cada vez mais personalizada, aumentar a satisfação dos clientes e, por consequência, multiplicar suas vendas.
As novas tendências de pagamento digital
Com o avanço da tecnologia, os métodos de pagamento estão se tornando mais variados e seguros. No Brasil, o uso do Pix se destaca como uma das principais inovações, proporcionando transferências instantâneas e sem custos para o consumidor. Para os lojistas, essa modalidade também oferece benefícios, como a redução de taxas de transação e a agilidade na confirmação dos pagamentos.
Outra tendência emergente são as carteiras digitais, como Apple Pay, Google Pay e PayPal, que permitem uma experiência de pagamento rápida e simplificada. Esses métodos são cada vez mais requisitados pelos consumidores que buscam facilidade e segurança. Integrar múltiplos meios de pagamento é essencial para garantir que o cliente tenha a flexibilidade necessária na hora de finalizar sua compra.
Multicanalidade: sua marca sempre presente
O principal objetivo da multicanalidade é flexibilizar o seu contato com o cliente e vice-versa. Para isso, a sua empresa precisa disponibilizar diversas formas (canais) de contato com o consumidor. Eles podem ser: site, chat, redes sociais, e-mail, Whatsapp, telefone e muito mais.
Com a transformação digital, a jornada do consumidor se tornou muito mais rápida e dinâmica, e os pontos de contato se ampliaram criando expectativas sobre um atendimento que vai muito além do formato antigo de ligações e e-mails.
Hoje, empresas que conseguem disponibilizar o atendimento online personalizado, presente nos mesmos espaços que os clientes, conseguem abrir mais portas e aumentar a relevância da sua marca.
Ao mesmo tempo, a marca precisa identificar o cliente em caso dele já ter feito contato por outros canais. Apesar deste ser um grande desafio, as diferentes plataformas e ferramentas de comunicação precisam estar interligadas e oferecer uma visão geral sobre cada consumidor.
Isso é o que chamamos de jornada omnichannel, que é a otimização da multicanalidade, com o foco na experiência de compra. Nesse formato, a qualidade do relacionamento é fortalecida pela integração entre os canais, ajudando o consumidor a esclarecer dúvidas e encontrar o atendimento adequado à sua demanda.
Por que apostar nisso?
Essas estratégias ajudam a tornar seu negócio mais saudável, aumentando a conexão com o público e minimizando a dependência de plataformas específicas. Um bom exemplo é quando uma rede, como o Whatsapp ou Instagram, sai do ar. Se a sua marca estiver presente em outros ambientes digitais a sua comunicação não fica inviabilizada por estes fatores externos.
Além disso, a multicanalidade torna muito mais fácil impactar os usuários com maior frequência. Isso porque as plataformas têm diferentes algoritmos e padrões de entrega, logo, a probabilidade de alcançar seus clientes ou público desejado é muito maior.
Para começar uma estratégia multicanal é preciso conhecer profundamente o negócio, tanto por dentro, com os objetivos, desafios e metas, quanto por fora, com o mercado, concorrentes e público-alvo.
A partir desse entendimento, é necessário um estudo sobre os canais que fazem sentido no universo da marca e da persona. Um exemplo é o Threads, uma rede com alto engajamento, de conteúdos curtos e um público mais jovem. Uma marca que se propõe a entrar nessa rede não pode apenas reproduzir conteúdos já prontos, mas precisa entender se esse formato faz sentido e a partir de então criar comunicações com estrutura e conteúdo adaptados, sem perder o tom de voz.
A estratégia multicanal já foi um grande diferencial, mas se tornou estratégia obrigatória para empresas que buscam aumentar as vendas e o reconhecimento de marca através da presença digital e de uma relação mais conectada ao público-alvo.
Finalizei minha venda. E agora?
Pós-venda é todo o contato que você faz com o cliente, ativa ou responsivamente, desde o checkout até ele receber o produto correto, podendo até mesmo incluir novas ofertas. Após a pandemia da Covid-19, o pós-venda deixou de ser apenas uma ferramenta para resolver problemas e tomou lugar de maior importância, como tática para melhorar os índices de satisfação do cliente e gerar novas oportunidades.
A nova tendência de mercado, principalmente para o e-commerce, é cultivar um relacionamento com o cliente e humanizar o atendimento. Com cada vez mais opções, é normal que os consumidores escolham as marcas com as quais melhor se relacionam e que fazem parte do seu cotidiano.
Por outro lado, para a sua marca existe uma série de outros benefícios, como:
Reter clientes
Manter um cliente que já compra no seu e-commerce custa muito menos do que trabalhar para conquistar novos clientes.
Aumentar o ticket médio
Clientes fidelizados tendem a fazer compras de maior valor, por já conhecerem, confiarem e gostarem da marca.
Aumentar o LTV (Lifetime Value)
Isso porque clientes fidelizados também tendem a permanecer por mais tempo comprando com a mesma loja.
Manter a credibilidade
Nas redes sociais é muito comum encontrar reclamações sobre empresas que não respondem a clientes insatisfeitos. Esse tipo de característica pode afastar potenciais clientes.
Um ponto essencial para conseguir manter seu pós venda funcionando bem e impactando os clientes de forma correta é pedir de forma regular que eles confirmem os dados assim, você não corre risco de enviar comunicações e novidades para e-mails e telefones errados. A partir dessa organização, você pode enviar conteúdos diferentes, específicos para cada tipo de segmentação, se comunicando de forma muito mais eficaz.
Mas não se esqueça que ouvir seus clientes é uma das formas mais eficazes de melhorar o serviço. Ao receber feedbacks negativos, reclamações ou sugestões, ouça! Pessoas dão valor à atenção, e isso também vale para a relação com empresas. Ou seja, ao mesmo tempo que você recebe um insight importante para evoluir seu negócio, seu público fica satisfeito por se sentir ouvido e apreciado.
Está em dúvida sobre como implementar o pós-venda? Treine sua equipe para oferecer um atendimento de qualidade, mostre sempre aos consumidores a importância que eles têm para a marca, acompanhe e veja sempre se deu tudo certo com a compra, solucione os problemas o mais rápido possível, seja claro sobre os processos e prazos.
E-commerce x Segurança
Logo que surgiu, uma das primeiras preocupações, tanto de compradores quanto de vendedores, com o comércio virtual foi a segurança. Como garantir que o pagamento será realizado? Existem chances do cartão ser clonado? Podem invadir minha vitrine digital e alterar minhas informações? Os dados dos clientes podem ser vazados?
Essas e outras milhares de questões fazem parte da rotina de quem trabalha com o e-commerce e são muito importantes pois através delas, começaram a surgir alternativas, regulamentações e novos caminhos. Vamos entender um pouco melhor sobre dois deles.
SSL
Essa é a sigla para o termo Secure Socket Layer, um mecanismo de criptografia criado para aumentar a segurança de dados, ajudando a manter uma conexão segura com a internet. É muito fácil verificar se um site possui o Certificado SSL, ele vai possuir um cadeado e o código https no início do html.
Essa tecnologia funciona por causa de algoritmos que codificam os dados e impedem que invasores tenham acesso a eles, agindo como uma barreira de proteção tanto para o site quanto para o usuário.
LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados tem o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade. Para isso, é fundamental criar um cenário de segurança, com regras e práticas que ajudem a proteger os dados pessoais dos usuários brasileiros, de acordo com o histórico e legislações internacionais, que já estão mais avançados nessa discussão.
A LGPD brasileira foi inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), que entrou em ação em 2018 na União Européia e gerou grandes impactos para empresas e consumidores.
Os donos de sites e domínios lidam diariamente com coleta, uso, armazenamento e gerenciamento de uma quantidade expressiva de dados pessoais. Por isso, precisam ficar atentos às regras e cuidados para não facilitarem problemas, como vazamento de dados, e sofrerem consequências que podem ir de advertências a multas proporcionais ao seu faturamento, além de perderem a confiança do público.
Um estudo realizado pela Logicalis, empresa global de soluções e serviços de TI, revelou que apenas 36% das empresas declaram estar em total conformidade com as regulamentações estabelecidas pela LGPD. Para atender às regras e evitar que um e-commerce seja penalizado, é importante seguir algumas práticas, como:
- Revisitar o cadastro dos clientes: reavaliar a necessidade de cada dado solicitado no momento do cadastro e coletar apenas o necessário.
- Tomar cuidado com o compartilhamento de dados pessoais: qualquer tipo de compartilhamento precisa ser transparente e receber consentimento do dono dos dados.
- Estabelecer prazo de resposta: o usuário pode solicitar informações sobre o tratamento dos seus dados e é fundamental que a empresa tenha protocolos para acelerar esse processo.
- Reforçar a segurança: é importante investir em ferramentas de monitoramento, prevendo incidentes e antecipando problemas.
- Política de privacidade: todos os sites precisam exibir o link com a política de privacidade, incluindo a política de cookies.
A experiência do usuário importa!
A experiência que uma pessoa tem ao entrar em qualquer site é fundamental para determinar se ela vai voltar e, no caso do e-commerce, se vai comprar e indicar aquele serviço, loja ou plataforma.
Desde o primeiro clique até o momento que o usuário sai do site, é fundamental que ele se sinta seguro, tenha facilidade, encontre o que procura, entenda o que está sendo dito e consiga navegar.
Especificamente no e-commerce, oferecer uma experiência funcional, acessível e prazerosa pode ser determinante para o sucesso do negócio. Isso porque, o consumidor tem cada vez mais acesso à informação e opções de diferentes lojas, no Brasil e no mundo, para comprar seus produtos, e está cada vez mais exigente. Com a vasta concorrência, você precisa encontrar formas de se diferenciar em cada detalhe.
Para conseguir criar um ambiente favorável, você precisa se colocar no lugar do cliente e conhecer suas necessidades, o jeito de pensar e suas preferências. Estratégias de marketing, publicidade e mídias sociais são excelentes atrativos e alcançam muitos novos clientes, mas é a experiência que vai fidelizar e aumentar a sua base de consumidores.
Existem algumas formas de melhorar a experiência do usuário no e-commerce. Vamos entender algumas:
Disponibilize a versão para mobile
Hoje o acesso à internet no Brasil acontece em grande parte pelos celulares. Estima-se que mais de 50% das vendas online globais sejam realizadas via smartphones ou tablets, e essa tendência só tende a crescer. Por isso, é indispensável que as lojas virtuais ofereçam uma experiência de navegação otimizada para dispositivos móveis, com layouts responsivos e processos de checkout simplificados.
Ofereça ajuda em tempo real
Disponibilizar canais de comunicação aumenta o senso de segurança e confiança. Além disso, é uma ferramenta poderosa para ajudar o usuário a finalizar a compra com sucesso. É bom para ele e excelente para você!
Faça pesquisas
Essa é a melhor forma de conhecer o público, entender as necessidades e perceber as tendências. Peça feedbacks, verifique os motivos de desistência de compra, veja se há algum problema para encontrar produtos.
Tenha uma plataforma responsiva
Fazer com que tudo funcione correta e rapidamente pode manter o usuário por mais tempo no site. Páginas fora do ar, botões que não funcionam ou qualquer outro problema, compromete a experiência e pode até impedir a compra.
Para se manter relevante e fidelizar cada vez mais clientes é fundamental que além de colocar essas e outras boas práticas de experiência do usuário em prática, você fique de olho nas novidades do mercado. Coisas como comando de voz, ilustrações animadas e outras ferramentas estão ganhando cada vez mais espaço, principalmente com o público mais jovem, que já nasceu na era digital.
Tudo isso é menos sobre tecnologia e mais sobre conhecer e ter empatia com o seu cliente. Só assim você será capaz de causar uma boa impressão, encantar e conseguir passar sua mensagem, para finalizar com a venda dos seus produtos.
Como escolher os melhores parceiros para o seu e-commerce?
Escolher fornecedores adequados e que estejam alinhados com os objetivos e características do seu negócio, é o primeiro passo para construir parcerias de sucesso. Eles vão influenciar diretamente na percepção dos clientes a respeito da sua marca, na sua rotina de vendas e até mesmo nos seus lucros.
Antes de formalizar qualquer contrato ou escolher serviços, não deixe de fazer uma boa pesquisa de mercado, considerando as tecnologias disponíveis, o custo-benefício, as limitações e vantagens, e as opiniões de pessoas e empresas que já usaram o serviço.
Outra pesquisa que pode te ajudar é pelos parceiros da concorrência. Quais são as empresas com as quais seus principais concorrentes estão trabalhando? Elas melhoram a percepção de marca deles ou causam prejuízos? Elas se encaixam nas suas necessidades? A partir dessas e outras perguntas, será possível entender se aquele parceiro funciona ou não para o seu negócio.
Uma dica importante é: participe de eventos, feiras e cursos do seu setor. Esse é um excelente caminho para conhecer novos prestadores de serviços, negociar e conseguir descontos para novas parcerias, conversar com outros empreendedores, pedir indicações e ouvir opiniões, aumentar sua rede de contatos e até aprender sobre as novidades e tendências da área.
Algumas das etapas da sua operação que podem precisar de fornecedores são:
Meio de pagamento
Esse é um dos pontos mais sensíveis e importantes para um e-commerce. Dois fatores podem te ajudar a definir seus meios de pagamento e seus parceiros: entender o que o público geral prefere na hora de finalizar as compras e conhecer o perfil específico dos seus clientes.
A partir de então, você pode começar a definir se vai usar meios como cartão de crédito, pix, débito online, boleto bancário, carteiras digitais, entre outros. Depois é só escolher um intermediador que funcionará como um sistema unificado de gerenciamento. O cadastro costuma ser online, rápido e fácil. Mas, é claro, quanto mais opções você oferecer, melhor! Assim não corre o risco de perder o cliente por restrição na forma que ele prefere ou pode pagar.
Segurança
Já falamos aqui sobre a importância de disponibilizar um site seguro, tanto para o seu negócio quanto para o usuário. Que tal contar com parceiros especializados para garantir o sucesso dessa frente?
Você e os colaboradores internos da sua empresa não vão necessariamente entender e saber executar todas as frentes da operação. Por isso, é muito recomendável trabalhar com fornecedores que possam garantir qualidade de segurança.
Marketing digital
Assim como falamos de segurança, o marketing digital também precisa de especialistas. Hoje, a maior parte das pessoas sabe navegar pelas redes, mas acredite: comunicação digital amadora pode prejudicar, e muito, sua marca.
Existem diversas agências de marketing digital, de diversos tamanhos, com profissionais especializados em cada parte do processo, como conteúdo, mídia, design, atendimento, tecnologia e outros. Além disso, algumas delas são especializadas em segmentos específicos de mercado e agregam experiência e conhecimento que podem te ajudar a chegar muito mais rápido nos seus objetivos.
Quem pode ter um e-commerce?
Para ter um e-commerce e vender profissionalmente pela internet, você precisa cumprir alguns requisitos: é preciso ter um CNPJ, o documento que formaliza o seu negócio, e estar apto a emitir nota fiscal, que é um direito do consumidor.
Com isso resolvido, você também pode se cadastrar e aproveitar os benefícios de fazer parte dos principais marketplaces.
E-commerce ou marketplace?
Agora que você já conhece os benefícios de cada canal de vendas, é hora de decidir qual o ideal para a sua loja. Confira na tabela a seguir:
Como você pode ver, o modelo de marketplace é democrático e traz muitas oportunidades para lojistas de todos os tamanhos, segmentos, experiências e objetivos. O e-commerce é ideal para lojas mais conhecidas, que tenham verba e público já estabelecido.
Quando optar por um marketplace
Começar um e-commerce próprio requer investimento, uma vez que, você terá que arcar com os custos da plataforma, das ferramentas de pagamento, das suas campanhas de marketing e logística e, claro, manter a loja no ar até que as vendas comecem a trazer lucro.
Apostar em um marketplace diminui os gastos e encurta a distância entre a sua loja e o público-alvo. Esses canais contam com lojas estabelecidas e com uma base de clientes grande e fidelizada, assim você já coloca seus produtos no ar em uma “vitrine” cheia de interessados, sem investimento inicial nenhum.
Além disso, alguns marketplaces ainda oferecem soluções de publicidade, armazenamento de estoque, envio de produtos, crédito e muito mais, dividindo responsabilidades, apoiando sua operação e fazendo com que a sua loja saia na frente.
Está pronto? Então crie seu e-commerce próprio ou comece já a vender nas maiores lojas virtuais do país!
Comece a vender na americanas
A Americanas é uma das marcas mais tradicionais do Brasil, com 95 anos no mercado. Os parceiros da nossa plataforma contam com a possibilidade de vender para clientes de todo o país, podendo aproveitar toda visibilidade que a marca oferece.
Vantagens de vender na americanas
Nós já mostramos que os marketplaces funcionam como grandes e-commerces, oferecendo uma estrutura mais robusta e bem consolidada aos parceiros, e na Americanas não é diferente.
Os parceiros que vendem por aqui precisam apenas cadastrar os produtos para começar a vender e ainda contam com várias vantagens como:
Zero investimento
Você não paga nada para começar a vender. É cobrada apenas uma comissão de 12 a 19% sobre o valor dos itens, conforme sua categoria. Veja:
Entrega descomplicada
A gente cuida da entrega dos seus pedidos para você focar em vender.
Pagamento integral
O cliente pode parcelar a compra, mas você recebe o valor total de uma vez.
Conte com as soluções do marketplace da americanas
Por aqui, nós queremos impulsionar o potencial das lojas dos nossos parceiros e aumentar as suas vendas. Por isso, oferecemos uma série de serviços e soluções para facilitar as operações de quem vende com a gente e fazer com que suas lojas cresçam cada vez mais.
Logística
Estoque, expedição, entrega, SAC… Nós te ajudamos com tudo! Com as nossas soluções de logística, você garante entregas mais rápidas, uma melhor experiência de compra para os seus clientes e ainda aumenta suas vendas.
Publicidade
Investir em publicidade é uma das melhores formas de fazer a sua loja ser vista e conquistar mais consumidores. Com a nossa plataforma de publicidade, fica ainda mais fácil criar anúncios e ter mais visibilidade dentro dos nossos sites e apps.
Entrega
Com as nossas soluções de entrega, você tem mais tempo para focar na parte estratégica do seu negócio, enquanto nós cuidamos do transporte. Além disso, esses serviços ainda diminuem o seu prazo de entrega e diminuem o valor do frete. Nada melhor para conquistar ainda mais clientes, não é mesmo?
Crédito
Chegou a hora de levar a sua loja mais longe! Com a nossa solução de crédito, você contrata uma verba de forma completamente descomplicada e amplia os investimentos no seu negócio de acordo com as necessidades dele.
Capacitação
Aqui você impulsiona o seu negócio o tempo todo com os conteúdos exclusivos da nossa plataforma de capacitação — onde você aprende com os nossos especialistas por meio de aulas e cursos em todos os formatos —, com as publicações do nosso blog e até nas nossas redes sociais.
Veja por que vender aqui:
Passo a passo para vender na americanas
1. Cadastro
Registre a sua loja, suba os seus produtos na plataforma e, logo, eles estarão disponíveis nos nossos sites.
2. Venda
Venda muito e com segurança. Damos visibilidade aos seus itens e autenticamos cada venda contra fraudes.
3. Entrega
Receba os pedidos, prepare os itens e entregue para os seus clientes. Depois, é só receber pelas suas vendas.
Vamos lá? Clique aqui e comece! Estamos ansiosos para ter você no nosso time de parceiros.
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O que é marketplace e como ele facilita a venda online
Vender na Americanas: guia completo e estratégias
Estatísticas do e-commerce: dados importantes sobre o setor